Título curioso este. Tentei colocar nele tudo o que me vai na cabeça neste exacto momento. É claro que entretanto já pensei em 350 coisas, mas este é o Top 5 dos pensamentos da semana.
O calor. Porque já não dá para aguentar. Imaginem um gabinete num primeiro e último andar de uma espécie de pavilhão. Agora imaginem que esse pavilhão se situa bem à torreira sol durante todo o dia. Agora imaginem que não haviam ar condicionados no mundo. É aí que estou agora mesmo. É para ficar maluco? Não chega. Mas para fritar o cérebro é mais que suficiente. Uma nota breve: não sou daqueles que nestes momentos pensa 'ao menos se eu estivesse na praia...'. Não o faço porque acontece-me sempre uma coisa muito estranha. Quando estou em casa está um calor que não se pode. Mas quando chego à praia há sempre qualquer coisa de mau. Ou é o vento, ou a temperatura que baixou bruscamente, sei lá...qualquer coisa...por isso já desisti de querer estar na praia. Preferia estar fresquinho a trabalhar...
O Irão. Tenho a secreta esperança que os EUA tenham aprendido como se faz ou começa uma revolução num país muçulmano. É pelas faculdade senhores de Washington! Confesso que era daqueles países em que eu não imaginava ver isto acontecer. Boas notícias para o mundo ocidental. Enquanto tiver que lidar com estes 'energúmenos', o senhor Ahmadinejad vai estar demasiado ocupado para andar por aí a dizer os disparates que costuma atirar regularmente. Por outro lado, questões como o nuclear passarão certamente para segundo plano. E há ainda mais boas notícias: é que um dos países muçulmanos mais conservadores parece estar a querer sair desse conservadorismo. Vamos ver no que vai dar e como vai terminar esta questão...
A morte. Voltou a assolar a minha família. Vim hoje do funeral da avó da minha esposa. A morte é um grande aliado do cérebro. É das poucas coisas que nos obriga, de facto, a pensar. Pelo menos assim é comigo. Pergunto-me sempre se o que estou a fazer é um bom investimento ou pura perda de tempo. Porque, afinal, o nosso tempo por estas bandas é limitado.
O Benfica. Já tinha saudades desta ebulição. É o entra não entra, o fica não fica, o candidata não candidata. A minha definição de Benfica é a mesma do anúncio da Zon. Se eu era capaz de viver sem o Benfica? Era. Mas não seria a mesma coisa... Sem ouvir os disparates e pontapés na gramática do LFV (agora acompanhado à guitarra por Jorge Jesus), sem ver os terríveis falhanços do Nuno Gomes, sem ver o melhor marcador da equipa ficar no banco meia temporada, sem ver os lenços brancos, sem ver o joelho do Mantorras a bambolear...não seria a mesma coisa. Além de que o futebol português acabava. Ficávamos todos sem clube. Os benfiquistas ficavam sem clube para apoiar. Os anti-benfiquistas ficavam sem clube para odiarem, coisa que eles fazem melhor do que apoiarem os próprios clubes. Era uma maçada...
A semana. Ufa. Dura e comprida e dura e cansativa e dura e mais um par de botas (que bela expressão, não é?). Mas tão produtiva. É bom ver que chegamos cansados mas felizes e realizados ao fim de uma semana. É bom vermos que o nosso esforço afinal sempre tem alguns resultados. É bom vermos aquilo de que gostamos a avançar, a andar para a frente...é ou não é? Pois é exactamente assim que estou. Esgotado mas contente. Exausto mas realizado. Antes assim do que abatido e derrotado....
Posto isto, resta-me desejar um óptimo fim-de-semana, a vocês e a mim. See you monday!
A injustiça da parábola do filho pródigo
13 years ago