A pergunta não é minha. Ouvi-a ou li-a num qualquer sítio. Sendo sincero, nem me lembro quem foi o autor da mesma, nem onde a vi, li ou ouvi. Mas, sem saber porquê, hoje lembrei-me dela. Afinal, o que fazer com a luz do dia? Creio que só perante a proximidade da sua perda nos apercebemos da sua importância. Não falo da luz do dia no seu sentido literal, mas num sentido figurado. Afinal, ver a luz do dia não é mais que uma representação da vida, o romper da manhã depois da noite. E que bela representação é essa.
Há uma expressão preciosa na Bíblia. Diz ela que 'o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã'. Ou seja, pode o sofrimento, a dor, a dificuldade, a montanha ou a incapacidade durar um tempo, mas existirá sempre uma manhã para que alegria venha! Talvez seja esta a única resposta satisfatória que encontre em toda a minha vida para responder a esta pergunta. O que dura uma noite se desvanecerá perante a luz do dia.
Talvez precisemos de perceber o que fazer com a luz do dia, o que fazer com a vida, o que fazer com cada manhã, com cada raio de luz que nos possibilita essa 'simples' realidade que é viver. Talvez precisemos de ver uns míseros raios de sol a anunciar que a noite terminou e que está de volta a manhã em todo o seu esplendor. Talvez precisemos de nos perguntar mais vezes 'o que vou fazer com a luz deste dia?'. Talvez precisemos de ser diligentes com o que fazemos com essa luz, com o que fazemos com a vida.
O que fazer com a luz do dia? E que tal viver...
A injustiça da parábola do filho pródigo
13 years ago
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