É um tema delicado...
O nosso futuro preocupa-nos, desafia-nos, inquieta-nos, anima-nos, aterroriza-nos, encoraja-nos, controla-nos, impele-nos....
A realidade é que o nosso futuro provoca em nós reacções muito diversas...
Pouca coisa podemos dizer acerca do futuro...e a realidade é que não sabemos o que ele nos reserva. Mas também é real que o podemos influenciar, modificar e planear.
Tanta vez perdemos tempo a olhar para o que está atrás (quer seja bom ou mau...), tanto tempo desperdiçamos a pensar naquilo que já foi, tanto e tão precioso tempo dedicamos ao que já foi, mas que já não é e, muito menos, será...
O segredo talvez seja este (e bem simples que ele é...): olhar para aquilo que está adiante e não para o que já passou, seja óptimo, seja péssimo. Não ser baú de recordações nem poço de culpa. Não ser escravo do bem e do mal já feito, nem olhar fixamente para o que já foi.
O que está à frente, o que nos é 'proposto'. Olhos abertos às oportunidades de cada dia. Uma consciência de que valemos demais para ficarmos presos às coerências e incoerências de um passado mais ou menos recente. Demasiado valiosos para ficarmos 'lá atrás', demasiado importantes para sermos algo que já foi, demasiado únicos para não usar dons e qualidades apenas porque já antes foram usadas....
Afinal, o futuro ainda é o fruto da decisão e da acção do presente. Porquê hipotecá-lo quando é possível construí-lo?
A injustiça da parábola do filho pródigo
13 years ago
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