Wednesday, November 28, 2007
Obsessões Aeroportuárias....
Deixando de lado o fanatismo, tentando ser simples na análise, parece-me mais ou menos óbvio que Lisboa precisa de uma nova estrutura. Também me parece óbvio que a discussão deve ser centrada em duas premissas fundamentais: localização e solução de operacionalidade. A primeira porque é óbvio que o Aeroporto deve ser feito num local estudado de uma forma prévia, séria e profunda. Parece-me, sinceramente que a discussão até há algumas semanas tinham sido pouco mais que superficial e baseada em coisas muito pouco importantes. A segunda, solução de operacionalidade, vai de encontro com a aquilo que hoje veio a público. É justificável a construção de raiz e a médio prazo de um mega-aeroporto? Ou valerá mais a pena a solução do Portela+1, com a construção modular desse segundo aeroporto (o que o tornaria significativamente mais barato e mais flexível à exigências do mercado, segundo dizem...), até ao progressivo desmantelamento da Portela e finalização, então sim, numa perspectiva de longo-prazo, do tal mega-aeroporto?
Ouvi hoje Rui Moreira, o presidente da Associação de Comércio do Porto, dizer muitas coisas acertadas, lógicas e sem fundamentalismos bacocos. Gostei, muito sinceramente... e parece-me que o contributo que ele está a dar para o processo, juntamente com a CIP, e, provavelmente, com o LNEC, serão contributos a que o país deve estar atento para que não sejam cometidos erros gigantescos, como em Atenas ou em Montreal...e se nunca viram estes exemplos, vejam bem o que lá se passou...devemos aproveitar e evitar esses erros....
Deixemo-nos de fanatismos e obsessões aeroportuárias...vamos discutir clara e frontalmente do que se trata, e chegar à melhor decisão. Não hipotequemos o futuro do país...
Tuesday, November 6, 2007
Palavra-Chave: Edificar
''Edificar. Uma palavra que representa um desafio a cada um de nós. Sermos edificadores! Perante este desafio a pergunta torna-se simples: porquê e como edificar?
Centremo-nos no que diz Paulo: ‘(…) a autoridade que o Senhor nos deu é para vos edificar, e não para vos abater (…)’*. Na realidade, este pequeno excerto mostra-nos o porquê! O poder de edificação de algo está nas nossas mãos e foi-nos confiado para que o possamos usar.
De facto, o ser humano tem uma clara necessidade de sentir que contribui para a edificação de algo. O poder que nos é confiado no dia-a-dia, é o de sermos pólos de edificação de causas comuns e de vidas individuais. A verdade é que, durante muitos anos, a Humanidade negligenciou o poder que a edificação contém em si mesma, o poder de edificar causas comuns, o poder de edificar vidas, famílias e lares! É tempo de assumirmos a nossa responsabilidade perante a sociedade de sermos claros edificadores!
Uma pergunta mantém-se: como edificar? A resposta pode ser encontrada num outro pequeno excerto da Bíblia: ‘(…) subi ao monte, trazei madeira e edificai a casa (…)#’. A edificação depende de 2 decisões individuais: Esforço (subi ao monte); providenciar condições para edificarmos (trazei madeira). Edificarmos algo implica esforçarmo-nos por isso, colocarmos nisso o nosso empenho, coração e tempo. Implica, também, providenciarmos condições. Se queremos edificar relacionamentos, então temos de providenciar amor e amizade, não podemos esperar que a esses sentimentos venham de um outro qualquer lugar. Se queremos ser edificadores de vidas, temos de nos aproximar daqueles que necessitam e termos a preocupação de os edificar, dando-lhes a realidade de um futuro melhor, baseado no amor de Jesus por nós!
Lanço o desafio a cada um de nós, edifiquemos a vida daqueles que nos rodeiam, unamo-nos no sentido de edificar causas comuns nesta sociedade, defendendo valores que Cristo nos confiou. E que sejamos, no nosso dia-a-dia, verdadeiros edificadores!''
* - Em ‘O Livro, A Bíblia Para Hoje’, II Coríntios 13:10
# - em ‘Bíblia Shedd’, Ageu 1:8