Vivemos numa sociedade em constante mudança, dizem os especialistas. Mas até que ponto estará isto correcto? Até que ponto a sociedade 'muda' na verdadeira acepção da palavra? Qual será o nosso conceito de mudança? O que tomamos por 'mudanças na sociedade'?
Confesso que hoje o meu cérebro fez um click tremendo nesta área...toda a minha vida acreditei na sociedade que muda, num mundo em constante ebulição devido às mudanças que ocorrem. Mas hoje deparei-me com uma dúvida que me fez repensar muito daquilo que pensei serem mudanças na sociedade...
Jesus. Falemos n'Ele. O que de mais importante veio Ele trazer ao mundo? Será que pegou nalguma coisa já existente e a fez evoluir? Ou será que trouxe verdadeira mudança?
Estamos a ser criados numa sociedade que nos faz acreditar na mudança, mas num conceito de mudança que de mudança tem muito pouco. Sou da opinião que, nos dias de hoje, muito pouca coisa muda, mas que quase tudo evolui. Estamos a criar homens e mulheres avessos às rupturas, avessas às grandes mudanças de fundo. Estamos a criar adeptos da evolução do mundo e da sociedade. Daí não termos um mundo que mude, mas sim um mundo e uma sociedade que evoluem.
A primeira coisa que Jesus fez foi quebrar com tudo o que estava previamente estabelecido. Isso é ruptura. Isso é mudança. Jesus conviveu com os excluídos da sociedade. Abriu-lhes as portas do reino. Jesus veio para todos aqueles que não estavam à espera dele. Jesus quebrou barreiras culturais. Jesus quebrou barreiras intelectuais. Jesus quebrou barreiras físicas. Jesus quebrou barreiras afectivas. Ele trouxe ruptura. Trouxe divisão. Trouxe polémica. Porquê? Porque o mundo não precisava, como não precisa de evolução. O mundo precisa de mudança. E evolução não é, nem nunca será, mudança.
Faltam-nos rupturas, falta-nos mudança. Porquê? Porque nos falta coragem. E como nos falta coragem , ensinamos aqueles que vêm a seguir a nós a não assumirem os riscos da mudança, porque nós já não mudamos, evoluimos. E para evoluir não é precisa coragem alguma. Mudar exige muito. Exige demais, na óptica da sociedade.
Papel da Igreja? Agente de ruptura na sociedade. A Igreja deve causar rupturas? Não só deve, com tem de o fazer. É o seu papel. A evolução não leva a lado algum. Evoluir não significa só melhorar as coisas boas, como piorar as coisas menos boas e amplificá-las. Sempre foi assim e sempre será.
Mas porque criámos um mundo tão avesso à mudança? Porque deixámos de acreditar nas rupturas? Porque não queremos mais que 'evoluir na continuidade'? Porque retirámos o elemento coragem da equação da nossa vida? Porque tentamos criar algo tão maquinal, que nos posibilite ter o controlo total sobre todas as coisas? Porque não conseguimos lidar com o que não está debaixo das nossas mãos? O que nos falta para sermos agentes de mudança? O que nos falta para assumirmos verdadeiras rupturas na sociedade que nos permitam construir uma sociedade diferente? Porque desenvolvemos um medo de morte de tudo o que é abrupto, de tudo o que é não preparado?
Vamos mudar o mundo? Ou simplesmente evoluí-lo?
Confesso que hoje o meu cérebro fez um click tremendo nesta área...toda a minha vida acreditei na sociedade que muda, num mundo em constante ebulição devido às mudanças que ocorrem. Mas hoje deparei-me com uma dúvida que me fez repensar muito daquilo que pensei serem mudanças na sociedade...
Jesus. Falemos n'Ele. O que de mais importante veio Ele trazer ao mundo? Será que pegou nalguma coisa já existente e a fez evoluir? Ou será que trouxe verdadeira mudança?
Estamos a ser criados numa sociedade que nos faz acreditar na mudança, mas num conceito de mudança que de mudança tem muito pouco. Sou da opinião que, nos dias de hoje, muito pouca coisa muda, mas que quase tudo evolui. Estamos a criar homens e mulheres avessos às rupturas, avessas às grandes mudanças de fundo. Estamos a criar adeptos da evolução do mundo e da sociedade. Daí não termos um mundo que mude, mas sim um mundo e uma sociedade que evoluem.
A primeira coisa que Jesus fez foi quebrar com tudo o que estava previamente estabelecido. Isso é ruptura. Isso é mudança. Jesus conviveu com os excluídos da sociedade. Abriu-lhes as portas do reino. Jesus veio para todos aqueles que não estavam à espera dele. Jesus quebrou barreiras culturais. Jesus quebrou barreiras intelectuais. Jesus quebrou barreiras físicas. Jesus quebrou barreiras afectivas. Ele trouxe ruptura. Trouxe divisão. Trouxe polémica. Porquê? Porque o mundo não precisava, como não precisa de evolução. O mundo precisa de mudança. E evolução não é, nem nunca será, mudança.
Faltam-nos rupturas, falta-nos mudança. Porquê? Porque nos falta coragem. E como nos falta coragem , ensinamos aqueles que vêm a seguir a nós a não assumirem os riscos da mudança, porque nós já não mudamos, evoluimos. E para evoluir não é precisa coragem alguma. Mudar exige muito. Exige demais, na óptica da sociedade.
Papel da Igreja? Agente de ruptura na sociedade. A Igreja deve causar rupturas? Não só deve, com tem de o fazer. É o seu papel. A evolução não leva a lado algum. Evoluir não significa só melhorar as coisas boas, como piorar as coisas menos boas e amplificá-las. Sempre foi assim e sempre será.
Mas porque criámos um mundo tão avesso à mudança? Porque deixámos de acreditar nas rupturas? Porque não queremos mais que 'evoluir na continuidade'? Porque retirámos o elemento coragem da equação da nossa vida? Porque tentamos criar algo tão maquinal, que nos posibilite ter o controlo total sobre todas as coisas? Porque não conseguimos lidar com o que não está debaixo das nossas mãos? O que nos falta para sermos agentes de mudança? O que nos falta para assumirmos verdadeiras rupturas na sociedade que nos permitam construir uma sociedade diferente? Porque desenvolvemos um medo de morte de tudo o que é abrupto, de tudo o que é não preparado?
Vamos mudar o mundo? Ou simplesmente evoluí-lo?